sexta-feira, 30 de abril de 2010

ops!

Já conhece o mendigo chinês ubber fashion?

Brother Sharp, também conhecido pelos seus conterrâneos como O Vagabundo Gostosão, é um mendigo chinês que acabou chamando atenção pelo seu visual trabalhado nas tendências. Com o seu ar boêmio e a clássica pose de celebridade, daquelas que desfilam pelas ruas com segurança e categoria, esse sem-teto já conta com milhões de fãs na rede e muitos blogueiros chineses estão loucos para descobrir a identidade dele. Já ganhou, inclusive, o título de homem mais cool da China.Também se diz que o sexy mendigo é o melhor representante do estilo homeless chic. Na minha opinião, a sua figura estilosa é realmente digníssima de figurar no Sartorialist.

Esse site mostra quanto açucar tem cada alimento: http://www.sugarstacks.com/desserts.htm

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Filme honesto sobre um brasileiro sensível, seguro, sereno, com senso de humor e sobretudo alguém que não enriqueceu às custas dos milhares de desesperados que por ele foram consolados! Salve, Chico!

Povo de Sucupira: aumente o som e divirta-se!

Cirque Du Soleil, Spike Lee e Michael Jackson.

A música e a figura de Michael Jackson (1958 - 2009) continuam inspirando produtos culturais em diversas mídias. Na semana em que o Cirque Du Soleil anunciou que vai encenar um espetáculo inspirado na obra do cantor, em 2011, foi noticiado - de forma extra-oficial - que o diretor de cinema Spike Lee prepara filme de ficção sobre o Rei do Pop. Supostamente intitulado Brooklyn Loves Michael Jackson, o filme já tem roteiro e versa sobre fãs que querem prestar tributo ao astro, em show no Brooklyn (EUA).

Por que os deuses não me fizeram uma pessoa cabriocárica, inoxidável e estrogonoficamente sensível?

"O canalha é a base da nacionalidade. Ele é a pasta essencial de tudo o que rola na política. Ele faz a História paralítica do Brasil, ele tem a grandeza da vista curta, o encanto dos interesses mesquinhos, a sabedoria das toupeiras, dos porcos e dos roedores." JABOR

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ai, que saudades dos tempos que não voltam mais, neám Eduardo?

Uma ótima razãoprá se jogar na FLIP 2010 em Paraty: Mr. Robert Crumb!!!


Robert Crumb é um dos maiores artistas do mundo. Em qualquer ramo das artes, é difícil encontrar alguém que tenha uma percepção tão acurada do mundo a sua volta. O cara criou o Gato Fritz, virou a contracultura de cabeça para baixo, demoliu os padrões de beleza com suas mulheres, acabou com a hipocrisia da classe média. Ele fez tudo isso usando histórias em quadrinhos.


alguns minutos de conversa com o cartunista Robert Crumb são suficientes para perceber que toda a pulsão sexual, a ojeriza à sociedade consumista e as doses cavalares de cinismo e misantropia que permeiam sua obra seguem ali, borbulhando.





Aos 66 anos, 19 deles na França, Crumb parece ainda não ter se encontrado ("não me sinto bem em nenhum lugar"), fala com desprezo profundo sobre a cultura americana ("está pior do que nunca") e, sobretudo, sente muito medo do rumo político que os EUA tomaram ("fico ouvindo o que meus amigos contam, e eles dizem que só está piorando").






Nascido em 1943 em uma família de cinco irmãos da Filadélfia (sendo ele o do meio), Crumb começou a desenhar muito cedo, grande parte em razão da insistência do irmão mais velho, Charles. O hobby se tornou ganha-pão em 1962, quando se tornou ilustrador da American Greetings. Logo viriam os quadrinhos e uma profusão de personagens que marcariam a chamada contracultura americana: Fritz the Cat, Mr. Natural, Angelfood, Devil Girl...

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Cartilha para colorir.

A Conae – Conferência Nacional de Educação – decidiu que os livros didáticos de orientação sexual usados nas escolas deverão incluir a temática homossexual. Além disso, assuntos ligados ao movimento LGBT também deverão ser abordados em faculdades e cursos para professores. Os livros que tiverem qualquer conteúdo preconceituoso em relação aos gays não poderão ser usados. O movimento LGBT quer ainda que os travestis possam usar os nomes femininos nas salas de aula e que a discriminação sexual seja vista como crime. Yes!

Jabuticaba: fruta do Brasil!!!




































Em 1583 Fernão Cardim no Tratados da Terra e Gente do Brasil escreveu que "nesta árvore se dá uma fruta do tamanho de um limão de seitil; a casca, e gosto, parece de uva ferral, desde a raiz da árvore por todo o tronco até o derradeiro raminho; é fruta rara, e acha-se somente pelo sertão e dentro da capitania de São Vicente."
Em 1816 Jean-Baptiste Debret descreveu a jabuticaba como um "fruto comum e refrescante, a casca é espessa, escura e luzidia; o caroço é grande; o suco adocicado, ligeiramente acidulado tem gosto de resina."

E, finalmente em 1818, Johann Baptiste von Spix e Carl Friedrich Philippe von Martius declararam que "a jabuticaba é considerada uma das melhores frutas do país."

"A jabuticabeira é nativa dos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Árvore de porte médio, suas flores são pequenas, brancas e aromáticas e seus frutos são bagas redondas de polpa doce, esbranquiçada. Os frutos surgem diretamente no tronco liso, nos ramos e até nas raízes descobertas." (Larousse Cultural)

domingo, 25 de abril de 2010

Prá gringo ver!

As fitinhas do Senhor do Bonfim (ou, como o site se refere “Saint of Good Luck”) são vendidas online pro mundo todo por uma empresa chama Brazilets. As pulseirinhas que trazem a boa sorte (e que podem ser encontradas na internet por R$ 10 o cento) custam US$ 70 o kit com 14. A pulseira acompanha um tag de papel para você escrever – e assim não esquecer – os seus três pedidos que devem se realizar quando a pulseira romper. E mais: a página de perguntas e respostas da empresa garante que as fitinhas são miraculosas.

Um domingo feliz! Primeira razão: 70 anos do Papis, muito bem vividos na alegria, generosidade e puro amor!

Segunda razão: João é o meu novo amiguinho do Facebook. Que tal?

Quer saber a diferença entre estilo e falta de estilo? tá aqui:

Quer saber quem foi você em vidas passadas? Tecle aqui: http://www.internerd.hpg.ig.com.br/vidaspassadas.html

Eu fui esse aqui ó:


Nossos cálculos cabalísticos indicam que você foi homem em sua última encarnação.
Você nasceu em algum lugar próximo do moderno território do(a) Norte da Índia aproximadamente em 775.
Sua profissão era escritor, dramaturgo, feiticeiro.
Um breve perfil psicológico da sua última encarnação:
Você possuia a mente avançada que hoje se tornaria num cientista, sempre buscando a compreensão. Sempre foi mal compreendido por seus pares, mas respeitado pelo seu conhecimento.
A lição que você trouxe da última encarnação:
Sua lição: estudar e praticar i uso da sabedoria, o que inclui as ciências psicológicas, e a sabedoria antiga da humanidade. Com fé inabalável e trabalho sincero alcançarás seu destino na atual vida.

Sessão dupla do sábado à tarde: primeiro esse comovente "Mary and Max".

O diretor australiano Adam Elliot, de 38 anos, é um homem de coragem. Levou o Oscar de melhor curta de animação em 2004 por Harvie Krumpet e agora faz sua estreia no longa-metragem em um projeto bastante ousado. Trata-se de Mary e Max - Uma Amizade Diferente, filme realizado com massinha de modelar, praticamente todo narrado, que apresenta temas pesadões como suicídio, desemprego e obesidade. Obviamente, não dá para indicá-lo às crianças. Mas sua mistura agridoce de drama e humor pode cair no agrado dos adultos. Segundo o cineasta, a trama tem inspirações reais. Começa em 1976, flagrando o cotidiano de Mary Daisy Dinkle, um menina australiana de 8 anos que mora num subúrbio de Melbourne. Ignorada pelos pais, a garota está curiosa para saber de onde vêm os bebês. Por isso escreve, aleatoriamente, a um estranho de Nova York. Lá nos Estados Unidos, Max Horovitz recebe a carta dela. Gordo, solitário e sem emprego, esse judeu de 44 anos encontra conforto nas palavras da nova amiga. Mary e Max descobrem, então, paixões em comum, entre elas o chocolate, e se correspondem por quase duas décadas. Adam Elliot usa predominantemente duas cores: marrom para o mundo de Mary e cinza no universo de Max. Só de vez em quando despontam vermelhos, em línguas, lábios, adereços. Outra opção radical está no formato. Como os diálogos são raríssimos - o primeiro surge aos 27 minutos de projeção -, o roteiro serve-se de uma narração formidável do ator australiano Barry Humphries e de uma eclética trilha sonora (de Nana Mouskouri, passando pelo descolado grupo Pink Martini até o tema de Zorba, o Grego) para retratar a duradoura amizade dos protagonistas. Pensou num balaio de gatos esquisito? Excêntrico, pode ser, mas igualmente encantador, terno e adorável em sua hora e meia.

Depois o denso "O diário perdido".

Em Diário Perdido (Mères et Filles, 2009), Audrey, uma bem-sucedida desenhista de eletrodomésticos, tira férias de seu emprego no Canadá e retorna ao vilarejo francês à beira-mar onde nasceu para visitar sua família. Em uma interpretação muito entregue de Marina Hands (Lady Chatterley, O Escafandro e a Borboleta), a personagem parece retornar ao lar em busca de respostas, mas para isso precisa antes da coragem para se questionar.


Devido à relação conturbada que tem com a mãe, vivida por Catherine Deneuve, Audrey decide se hospedar na casa do falecido avô. Lá ela encontra um antigo caderno, mofado e manchado pelo tempo, que havia pertencido à sua avó Louise. A figura da avó sempre foi um mistério na família, a pessoa sobre quem não se fala, uma vez que citá-la inevitavelmente levantaria questionamentos sobre os motivos que a levaram a deixar a casa, o marido e os filhos repentinamente e nunca mais dar notícias.

Nas páginas do diário, entre receitas culinárias e anúncios dos anos 1950, Audrey começa a descobrir indícios que levaram à partida misteriosa de Louise. Descobre que a avó sentia-se insatisfeita em seu cotidiano de esposa e que a linda casa litorânea com cozinha de design arrojado era, para ela, uma prisão. No entanto, uma peça do quebra-cabeças não se encaixava: se planejava deixar o marido, por que Louise havia partido sem nenhum de seus pertences e, acima de tudo, sem o caderno, que escondia entre suas páginas uma grande quantia em dinheiro?

Desvendar o segredo da avó se entrelaça então aos dilemas de Audrey, afetando especialmente sua relação com a mãe. Martine se recusa a falar sobre sua própria mãe e deixa o recinto toda vez que o nome "Louise" é mencionado. É este triângulo de gerações que move a trama: Audrey sofre com a angústia da dúvida e o peso de uma grande decisão pendente, Martine com um segredo preso na garganta e Louise, que poderia ajudar nas respostas, partiu sem nem sequer dizer adeus.

É na condução dos atores que está o maior mérito da direção de Julie Lopes-Curval. Em uma narrativa essencialmente feminina, Marina Hands, Catherine Deneuve e Marie-Josée Croze, que interpreta Louise em vislumbres do passado, lidam com a angústia de ser mulher e, parafraseando Simone de Beauvoir, a busca de realizar-se como ser humano dentro da condição feminina.
No entanto, o filme passa longe do feminismo - até porque vivemos tempos demasiado despolitizados para tal discussão - e leva os dilemas da feminilidade para o interior do indivíduo. Neste aspecto, o título original Mères et Filles, que em português seria Mães e Filhas, parece muito mais adequado e universal. Colocando em pauta o conflito da mulher em conciliar suas ambições pessoais e profissionais ao papel biológico de seu gênero, o filme dialoga com todas as mulheres da platéia - simplesmente por contar a história daquelas três mulheres.

Inesquecível, d. Marisa Letícia recebendo a Ordem do Rio Branco por serviços prestados à nação. E isso, calada: imagina se falasse. (Danuza Leão).

Te cuida Jesoos Looz, o novo modelete que posou com Madgie tem só 12 aninhos, tsá?

Atoladinha, néam single lady?