domingo, 26 de junho de 2011

Eu REALMENTE TENTO parar de comprar livros, ou não compra-los tanto, mas como resistir a essa pechincha do Submarino a R$9,0 reais (NOVE REAIS CADA!)?!?!?!? Fala sério! Crumb é um dos meus cartunistas favoritos de todos os tempos. Mastercard DJÀ!!!

Minha Vida é uma autobiografia de Robert Crumb, um dos amiores artistas do século XX. Os primeiros desenhos publicados, a experiência psicodélica em San Francisco, a fase do "cartunista mais amado da América" e seu distanciamento do entretenimento de massa, em direção a um estilo mais sinistro e bizarro, mostram a evolução do traço e das idéias do autor.
Além dos desenhos e rascunhos raros, uma série de textos assinados pelo próprio cartunista conta detalhes exclusivos de um caminho construído de forma única, sem concessões ao mercado, sem moralismos, sem autoindulgência.
Em Minha Vida, por sinal, há tudo menos autoindulgência, porque agora o humor sarcástico e implacável de Robert Crumb se volta contra seu maior personagem: ele próprio.
"O trabalho de Crumb expressa fantasias comuns, mas que a maioria de nós teme e reprime. Em vez de fazer isso, ele abraçou seus monstros e deu sentido a eles com palavras e imagens".

Robert Hyghes, crítico de arte da revista Time.
Edição Especial Completa

Sobre o autor:
Por décadas, Robert Crumb vem sendo aclamado como gênio e revolucionário.
O cartunista é um dos grandes heróis de contracultura e criador de clássicos como Mr. Natural, América, Blues e Fritz, The Cat (todos publicados no Brasil pela Conrad), Crumb nasceu na Filadélfia, em 30 de agosto de 1943.
Começou sua carreira no início dos anos 60, na revista Help, dirigida por Harvey Kurtzman, o criador e editor do período mais anárquico e celebrado da revista Mad. Na Help, Crumb trabalhava ao lado de Terry Gillian que depois faria parte do grupo Monty Python e seria o diretor de filmes como Brasil e Fear and Loathing in Las Vegas....

Blues é uma homenagem de Robert Crumb para a música "dos antigos" , em especial para a música negra norte-americana do inicio do século XX. Seres legendários como Robert Johnson, Charles Patton, Jelly Roy Morton e seus demônios passeiam por essas páginas, junto com todos aqueles gênios anônimos, amadores apaixonados por uma música verdadeiramente popular, anteriores aos esquemas comerciais da grande Indústria Cultural.
São histórias que Crumb foi construindo ao longo dos anos, que mostram e criticam as evoluções da música popular através do século XX. Howlin´Wolf e seus pares são reverenciados, Dizzy Gillespie, ou alguém parecido com ele, aparece com seu trompete, Jim Hendrix se alucina, e leva junto os anos 1960, e Janis Joplin ganha de seu amigo Robert Crumb uma capa histórica para o disco Cheap Thrills.
O resultado é que esta antologia, preparada especialmente para o Brasil, é também uma edição histórica, a primeira no planeta a reunir tanto as HQs "musicais" de Crumb quanto capas de discos, filipetas, anúncios e cartazes que o quadrinista fez nas últimas quatro décadas.
Este é o livro para todos aqueles que acreditam que a música existe para além da parada de sucessos.

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